A captura de carbono ganha espaço no mundo como medida complementar ao corte de emissões. No Brasil, a Repsol Sinopec opera no RS a primeira unidade DAC em ambiente tropical, capaz de capturar 300 t/ano de CO₂. O gás pode ser estocado no subsolo ou usado como insumo. Em MT, a FS investe R$ 500 milhões para tornar sua usina de etanol de milho a primeira do mundo com pegada negativa de carbono. A startup DeCARB desenvolve tecnologia para reter emissões em chaminés industriais. Na China, usinas a carvão adotam captura para reduzir poluição e compensar emissões agrícolas. O país busca neutralidade até 2060. Já a Islândia abriga a maior planta mundial de DAC, com capacidade de 36 mil t/ano, transformando CO₂ em rocha. Apesar dos avanços, os projetos brasileiros capturam apenas 8,3% das emissões. Especialistas defendem que reflorestamento siga como prioridade, mas veem a captura como ferramenta complementar. A combinação de corte de emissões, restauração ambiental e novas tecnologias é essencial no combate às mudanças climáticas.
Leia a matéria completa:
https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2025/08/avanco-da-captura-de-carbono-no-pais-aponta-caminho-promissor.ghtml